sábado, 18 de maio de 2013

Atualizando...


A menina que plantava sonhos,
regava o solo do coração 
com gotas de simplicidade,
guardava raios de sol
 em uma pequena caixinha,
para usar sempre que necessário.
Passava horas em seus canteiros,
cantarolando animada.
Era preciso manter os pés 
de esperança bem cuidados.
(Renata fagundes)


Acordei hoje renovada,também dormi por 12 horas seguidas!
Isso é resultado de duas noites sem dormir direito.
E ainda mais com a madrugada e dia chuvosos
 que estão fazendo por aqui,nada melhor que dormir,né não?
Eu não reclamo de fim de semana chuvoso,
não com tanta seca que a gente já enfrentou.
A transformação depois das chuvas é algo no mínimo belo.
Por cima das carcaças de gado(o horror acabou),o mato verde cresce,
cheio de flores miúdas cor de rosa e também amarelinhas e quando elas aparecem,
vêm junto um grande número de borboletas,que esvoaçam pra lá e pra cá,
um verdadeiro espetáculo da natureza!
Como água é importante pra tudo na nossa vida,né não?

A semana foi tranquila.Fui ver "Homem de Ferro 3" no cinema na quarta,claro que gostei!Eles mostraram um herói bem humano,que tem crises de ansiedade e fica noites sem dormir...e cuja armadura de ferro nem sempre funciona,mas que no final consegue vencer seu rival.Diversão garantida!

No mais,um resfriado chato,que não quer passar,mas é o de menos.

Pra terminar este post,que quase não postava porque a internet está ruim,achei esta mensagem/imagem muito boa e divido com vocês:



Beijos nas bochechas!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Novidades...


Não sou pra todos.
 Gosto muito do meu mundinho.
 Ele é cheio de surpresas, 
palavras soltas e cores misturadas.
 Às vezes tem um céu azul, 
outras tempestade. 
Lá dentro cabem sonhos
 de todos os tamanhos. 
Mas não cabe muita gente. 
Todas as pessoas que estão dentro dele, 
não estão por acaso. São necessárias.
(Caio Fernando Abreu)




Oi gente!Mais uma semana que termina...
Terça passada finalmente resolvi o problema do ar condicionado,o técnico veio e além de colocar um novo dreno,porque o outro não prestava mais,ainda fez uma manutenção geral no aparelho.Acabei descobrindo que ele também faz manutenção de máquina de lavar e já aproveitei o embalo pra fazer isso também,a minha tá com a mangueira ressecada que precisa trocar,e aí matei dois coelhos numa cajadada só!Puxando conversa com o técnico,ele disse que minha máquina é uma das  melhores do mercado e dentro da marca é a melhor, mas foi tirada de linha porque não quebrava nunca!! Fiquei bege!Como é?Quer dizer que quando um aparelho é bom tem que tirar de linha porque aí eles não ganham com peças,serviço técnico estas coisas?Gente!Pode isso?Não se fazem eletrodomésticos como antigamente!Esta minha máquina nunca deu problema,só precisei trocar esta mangueira com anos de uso e os pés que racharam...

Apesar do meu intestino super irritado,que acabou me irritando também,a semana foi relativamente tranquila.Depois de muito tempo,voltei a baixar músicas pela Net,encontrei um site muito bom e aí gravei minhas preferidas pra ouvir nas minhas viagens de casa/trabalho e vice-versa,bom demais!Eu saio do chão e vou pra outra dimensão.

Leti apareceu com um problema no pêlo e anda cada vez mais seletiva com comida, a ração especial que foi recomendada pelo veterinário não quer nem ver!.Apareceu outro gato aqui no prédio,ficou miando lá embaixo,ela nem ligou,alguém abriu a porta e ele entrou,veio miar na minha porta,abri e coloquei ração e água pra ele,quando ela viu este gato,pense numa reação!Se arrepiou inteira,o rabo ficou igual a um espanador,arreganhou os dentes e tudo!O gato?Nem ligou!Continuou comendo e depois queria entrar no apê,não deixei,chamei ele lá pra baixo e fechei a porta do prédio.Ele era tão manso que acho que tinha dono.É,Leti é pouco sociável!

Pra vocês que são mães e têm a felicidade de ainda ter as suas mães ao lado,um feliz dia das mães!Valorizem este ser especial e único!

Editando em 11/05
Voltei com os mimos ganhos!Valeu gente!





Um beijo em cada bochecha!

sábado, 4 de maio de 2013

Texto pra pensar


Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.
Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se. Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakovski suicidou-se. Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos.
Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as ideias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem-unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, basta fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme!) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou. Pensar é coisa muito perigosa...
Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse estresse ou depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas.
Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.
Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente "equipamento duro", e a outra denomina-se software, "equipamento macio". O hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades "espirituais" - símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes.
Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importante é a linguagem.
Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que chamar psiquiatras e neurologista, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos podem entrar dentro dele. Assim, para lidar com o software há que fazer uso de símbolos. Por isso, quem trata das perturbações do software humano nunca se vale de recursos físicos para tal. Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas.
Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo, é sensível às coisas que o seu software produz. Pois não é isso que acontece conosco? Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos do Drummond e o corpo fica excitado.
Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e de se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção! Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio: a música que saía do seu software era tão bonita que o seu hardware não suportou.
Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, saúde mental até o fim dos seus dias.
Opte por um soft modesto. Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música. Brahms e Mahler são especialmente contraindicados. Já o rock pode ser tomado à vontade. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago? Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato.
Seguindo esta receita você terá uma vida tranquila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram. 
(Rubem Alves)

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Acho que prefiro ser meio louca mesmo....
Mesmice não dar,né gente?
Amei este texto!

Olha só,por aqui tudo mais ou menos na mesma,
próxima semana conto as novidades!

Em tempo...recebi um mimo da Joana,parabéns pelos 3 anos de blog!





Beijos nas bochechas!

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